terça-feira, 29 de junho de 2010

O Decálogo de Lenin

(Contribuição de Dirso Anderle)

Em 1913, Lênin escreveu o "Decálogo" que apresentava ações táticas para a tomada do Poder.


a) Qualquer semelhança com os dias de hoje, não é mera coincidência

b) Tendo a História se encarregado de pôr fim à questão ideológica, a meditação dos ideais, então preconizada, poderá revelar assombrosas semelhanças nos dias de hoje, senão vejamos:




1.. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2.. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
3.. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4.. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5.. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
6.. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;
7.. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8.. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9.. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;
10.. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa...

domingo, 20 de junho de 2010

In Memoriam...

Posso parafraseá-lo, Mestre?
Para Cris, sempre.


Espaço Curvo e Finito

Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças
E ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe,
Um longe aqui.

Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti.

(Saramago)

sábado, 12 de junho de 2010

Sobre Messi e Cia...

No comprendo essa necessidade da maioria dos brasileiros de torcer contra a Argentina, seja na Copa do Mundo, seja aqui no quintal da América. Quanto a mim, uma vez eliminado o Brasil, sigo torcendo pelos hermanos, nossos vizinhos de território e parceiros numa história de exploração e repressão governamental.

É bonito ver a garra dos argentinos em campo. Têm um brilho no olhar que nossos jogadores não parecem mais ter. Cada gol brasileiro, por sua vez, me passa a impressão de servir apenas como serviço a ser remunerado por uma nota promissória resgatada, no fim do campeonato e, em montante proporcional à classificação, pela Nike, pelo Guaraná Antarctica ou pela Michelin...