JC cruzou olhares com aquele sujeito que parecia lhe pedir alguma coisa. Uma alma aflita e solitária apenas? Ou um aproveitador oportunista? Cedo para concluir. Quem sabe as duas coisas...
No canto da boca, um cigarro de palha torto. "Tem fogo?" - perguntou o homem. JC, evidentemente, não fumava. Havia provado uma espécie de cachimbo formado por tubos flexíveis, contendo uma mistura de vapor e essências uma vez em Belém, na taverna de um árabe. Mas inalar fumaça definitivamente não era sua praia. JC balançou a cabeça em negação, mas sentiu que deveria responder com outra pergunta: "há algo mais que eu possa fazer por você?"
"Bem, me diga o seu nome, senhor".
"Jesus. Mas pode me chamar de JC.
"Muito prazer. Sou Judas. Judas Iscariotes".
"É um prazer, Judas."
sábado, 19 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Paz e amor
Hoje só quero deixar registrados meus votos de Feliz Matrimônio para minha querida mana Stefanie.
Que Jesus, Buda, Shiva, Alá, os ET's, a Natureza, o Universo ou o que quer que cada um acredite estejam ao teu lado e do Jay.
A cerimônia deve estar para começar.
Eu e a Cris vamos almoçar e depois sentarmos na posição da flor-de-lótus, mentalizando vibraçoes positivas e murmurando: oooooooooooommmm!!!
Que Jesus, Buda, Shiva, Alá, os ET's, a Natureza, o Universo ou o que quer que cada um acredite estejam ao teu lado e do Jay.
A cerimônia deve estar para começar.
Eu e a Cris vamos almoçar e depois sentarmos na posição da flor-de-lótus, mentalizando vibraçoes positivas e murmurando: oooooooooooommmm!!!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
"Máximas de um país mínimo"
Reinaldo Azevedo é rock'n'roll:
"As convicções de uma maioria não tornam verdadeira uma mentira".
Espero que venha lançar o livrinho aqui na Ilha da Fantasia no ano em que faremos contato.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
"As convicções de uma maioria não tornam verdadeira uma mentira".
Espero que venha lançar o livrinho aqui na Ilha da Fantasia no ano em que faremos contato.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
Poema do Avião
Minha alma canta
Vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudade...
(Tom Jobim - Samba do Avião)
Gosto de voar nas alturas
Ver outras culturas
Pisar em outros chãos
Penetrar em cavernas escuras
Sufocar nas agruras
Da escuridão
O mundo é repleto de curvas
Muitas delas turvas
Outras tantas não
E embora às vezes me encaixe
Embora eu me ache
Ou me sinta um anão
Quando quero, saio de fininho
Vou pro meu cantinho
E procuro um irmão
Mas tudo o que eu consigo
É ficar em perigo
Levand’outro sermão
Só porque não me rendo à mentira
À farsa mais vil
Nem à dissimulação.
Vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudade...
(Tom Jobim - Samba do Avião)
Gosto de voar nas alturas
Ver outras culturas
Pisar em outros chãos
Penetrar em cavernas escuras
Sufocar nas agruras
Da escuridão
O mundo é repleto de curvas
Muitas delas turvas
Outras tantas não
E embora às vezes me encaixe
Embora eu me ache
Ou me sinta um anão
Quando quero, saio de fininho
Vou pro meu cantinho
E procuro um irmão
Mas tudo o que eu consigo
É ficar em perigo
Levand’outro sermão
Só porque não me rendo à mentira
À farsa mais vil
Nem à dissimulação.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
O Evangelho Segundo Dr. Christian - Versículo II
Completou 18 anos e seguiu para Jerusalém, a Big Apple da Palestina.
O frisson da metrópole Lhe inflava as veias.
Chegando lá, matriculou-se na faculdade de Teologia da PUJ (Pontifícia Universidade Judaica). Era o primeiro da classe. Os professores ficavam impressionados com seu talento de pregador. Esboçou, no segundo ano, as primeiras linhas de uma ode que entraria para a História e continuaria sendo entoada dois mil anos depois: o Pai Nosso.
Considerando que o curso era no período noturno, JC, como era chamado pelos mais íntimos, durante o dia fazia bicos de pescador. Mas os cardumes de tainhas e cações naquelas bandas estavam em baixa. Assim, Nosso Senhor recolhia a rede e, mesmo que tivesse capturado apenas duas ou três unidades, craque em Matemática Financeira que era, Ele as multiplicava por dez, obtendo alguns quilos, suficientes para encher duas cestas e vender no mercado local. Seu cliente preferencial era o popular João Batista, Seu primo, dono do Box nº 33, além de capitão e centroavante do Palestina Júniors. Esse procedimento miraculoso garantia a JC o sustento de uma semana.
Certa noite, quando voltava para casa após um extenuante dia de pescaria e estágio no Templo, dobrou a esquina na Rua Monte Sinai e esbarrou num certo Judas Iscariotes...
continua
O frisson da metrópole Lhe inflava as veias.
Chegando lá, matriculou-se na faculdade de Teologia da PUJ (Pontifícia Universidade Judaica). Era o primeiro da classe. Os professores ficavam impressionados com seu talento de pregador. Esboçou, no segundo ano, as primeiras linhas de uma ode que entraria para a História e continuaria sendo entoada dois mil anos depois: o Pai Nosso.
Considerando que o curso era no período noturno, JC, como era chamado pelos mais íntimos, durante o dia fazia bicos de pescador. Mas os cardumes de tainhas e cações naquelas bandas estavam em baixa. Assim, Nosso Senhor recolhia a rede e, mesmo que tivesse capturado apenas duas ou três unidades, craque em Matemática Financeira que era, Ele as multiplicava por dez, obtendo alguns quilos, suficientes para encher duas cestas e vender no mercado local. Seu cliente preferencial era o popular João Batista, Seu primo, dono do Box nº 33, além de capitão e centroavante do Palestina Júniors. Esse procedimento miraculoso garantia a JC o sustento de uma semana.
Certa noite, quando voltava para casa após um extenuante dia de pescaria e estágio no Templo, dobrou a esquina na Rua Monte Sinai e esbarrou num certo Judas Iscariotes...
continua
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
O Evangelho Segundo Dr. Christian
Capítulo I
Versículo I
Jesus sempre foi um cara maneiro. Quando criança, ao contrário do "tal João de Santo Cristo", só pensava em ser mocinho. Seu pai, o carpinteiro José, que também possuía habilidades de ferreiro, ensinou-Lhe a fazer piões de madeira e estrelas de xerife de metal, para alfinetar na túnica. O Menino Jesus era tão generoso que, no Natal, quero dizer, no Seu aniversário, era Ele quem costumava presentear os amiguinhos em Nazaré.
Já na adolescência, em Belém, começou a frequentar semanalmente os ensaios do Boi-Bumbá Caprichoso ab Salém. Nas férias escolares, no fim do ano judaico, ia à praia do Pontal da Faixa de Gaza com seus inseparáveis brothers Tiago e Simão. Certa vez, o primeiro tentou impressionar dando um salto mortal sobre a arrebentação. Jesus deu uma risadinha marota e caçoou dele: "isso é tudo o que consegues?" Então, para espanto da crowd, passou a caminhar sobre as águas e deslizar dentro do tubo formado nas ondas de três pés.
to be continued...
Versículo I
Jesus sempre foi um cara maneiro. Quando criança, ao contrário do "tal João de Santo Cristo", só pensava em ser mocinho. Seu pai, o carpinteiro José, que também possuía habilidades de ferreiro, ensinou-Lhe a fazer piões de madeira e estrelas de xerife de metal, para alfinetar na túnica. O Menino Jesus era tão generoso que, no Natal, quero dizer, no Seu aniversário, era Ele quem costumava presentear os amiguinhos em Nazaré.
Já na adolescência, em Belém, começou a frequentar semanalmente os ensaios do Boi-Bumbá Caprichoso ab Salém. Nas férias escolares, no fim do ano judaico, ia à praia do Pontal da Faixa de Gaza com seus inseparáveis brothers Tiago e Simão. Certa vez, o primeiro tentou impressionar dando um salto mortal sobre a arrebentação. Jesus deu uma risadinha marota e caçoou dele: "isso é tudo o que consegues?" Então, para espanto da crowd, passou a caminhar sobre as águas e deslizar dentro do tubo formado nas ondas de três pés.
to be continued...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
8/12
Dia da Justiça.
E, paradoxalmente, dia de uma grande injustiça: o assassinato de John Lennon, que hoje faz 29 anos.
Lembro de meu pai chocado assistindo à TV em preto e branco, na maternidade Carlos Correa, enquanto minha mãe amamentava a Stefanie, então com apenas dois dias de vida.
Eu tinha seis anos e meio.
Ali, conheci o nome de John Lennon. Sete anos depois, entraria em contato com sua obra: meu pai comprou a fita 20 greatest hits of The Beatles. Passei a escutá-la num aparelhinho estilo micro-system, do Paraguai, no meu quarto da casa do Loteamento Belvedere, em Blumenau. Curiosamente, esse aparelho também continha uma mini-TV preto e branco. Me amarrei de cara. Can't buy me love, A Hard Day's Night, Yesterday, Hey Jude... Fiquei com a impressão de que a humanidade não precisava compor mais nada. Mas ainda iria descobrir o Dire Straits. Mais dois anos se passariam e eu já estava em plena adolescência, cheio de espinhas na cara e calos na mão. I want my MTV.
Stef e Pai, que tal aproveitarem a passagem pela Índia e fazerem uma oferenda, no Ganges, para este que imaginou um mundo sem fronteiras, possessões ou religiões?
You may say I'm a dreamer. But I'm not the only one.
domingo, 6 de dezembro de 2009
faltam 25 dias..
sábado, 5 de dezembro de 2009
Bric?
Acabei de falar com meu cunhado, Marcio. Ele disse que minhas irmãs que estão na Índia ainda não se comunicaram pelo blog firangis.blogspot.com, nem por e-mail, porque lá, apesar de ser um polo tecnológico, é muito caro pra usar a internet.
Então, vamos celebrar mais uma vez a inclusão digital à brasileira. E viva o B.r.i.c...!
Então, vamos celebrar mais uma vez a inclusão digital à brasileira. E viva o B.r.i.c...!
Frase do Século XVIII
"Apesar de genial, sou um cara bem normal".
Do Blog do Mozart, na Carta Capital.
Achei ótima.
Do Blog do Mozart, na Carta Capital.
Achei ótima.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
O Segredo...
... segundo Dan Brown, é saber como morrer. E continua: existiriam, em Washington, documentos escondidos desde 1991 que levariam a um portal.
É esse o mote do livro o Símbolo Perdido, que estou lendo. Às vezes dá, preguiça percorrer as mais de 500 pgs do livro, mas as férias vêm aí (Thanx God!) e até o fim delas eu devo terminar. O único senão são alguns concursos interessantes que estão por aí e que não dá pra desprezar. Enfim... TEM QUE ESTUDAR (fazer o quê...)!
Fica a questão: até onde o que lemos, vemos e ouvimos é ficção? Até onde é realidade?
Não importa. A única verdade absoluta é que CADA UM tem que fazer a sua Parte. Para construir o Todo.
Bom dia, galera. Hoje tem sol de novo!
É esse o mote do livro o Símbolo Perdido, que estou lendo. Às vezes dá, preguiça percorrer as mais de 500 pgs do livro, mas as férias vêm aí (Thanx God!) e até o fim delas eu devo terminar. O único senão são alguns concursos interessantes que estão por aí e que não dá pra desprezar. Enfim... TEM QUE ESTUDAR (fazer o quê...)!
Fica a questão: até onde o que lemos, vemos e ouvimos é ficção? Até onde é realidade?
Não importa. A única verdade absoluta é que CADA UM tem que fazer a sua Parte. Para construir o Todo.
Bom dia, galera. Hoje tem sol de novo!
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